Mais um bicampeonato para a conta do Atlético-MG, acabando de vez com a piada dos rivais!
Após golear o Athletico-PR por 4 a 0 no primeiro jogo da final, disputado no Mineirão, o Galo voltou a vencer, dessa vez por 2 a 1, e garantiu o título.
Jogando na Arena da Baixada, em Curitiba, o Furacão precisava vencer por cinco gols de diferença para reverter o placar. Um resultado que não aconteceu durante todo o ano do Atlético.
O time de Cuca fez um ano bastante regular. Não à toa foi campeão Mineiro, Brasileiro e, agora, da Copa do Brasil. Tríplice coroa que iguala o maior rival, Cruzeiro, no ano de 2003. No único campeonato que não saiu vencedor, o Galo foi eliminado para o Palmeiras na Libertadores sem perder um único jogo sequer (Verdão avançou por ter marcado gol fora de casa). Tudo isso tornava a missão dos rubro-negros improvável de se concretizar.
O jogo:
A partida começou tensa, com muitas faltas e dificuldades para Anderson Daronco, árbitro da partida. Aliás, por todo o primeiro tempo Daronco não teve sossego com as reclamações dos dois times, somadas ainda à pressão da torcida.
A primeira finalização só veio aos 17 minutos, um chute fraco, nas mãos de Everson.
Dois minutos depois, Pedro Rocha aproveitou cruzamento e colocou esperanças nos rubro-negros, mas a bola bateu no braço do atacante no domínio. O VAR chamou Daronco, que nem precisou revisar o lance para anular o gol.
E a empolgação dos donos da casa durou pouco. Aos 25 minutos, o Galo armou um contra-ataque de almanaque após escanteio do Furacão, que terminou com Keno balançando a rede e jogando um balde de água fria nos athleticanos. O atacante vive fase espetacular: seis gols nos últimos nove jogos. Dois na final da Copa do Brasil.
Para piorar a situação do Athletico, o artilheiro do time Renato Kayzer pediu para ser substituído ainda no primeiro tempo por dores no tornozelo esquerdo.
Ele sofreu uma lesão no ligamento em jogo contra o São Paulo no dia 24 de novembro e retornou somente para o primeiro jogo da final. Porém, logo no começo do jogo desta quarta (15), uma dividida fez o atacante ficar mancando durante toda a primeira etapa. Aos 40 minutos, saiu desolado de campo.
Depois disso, o Athletico sentiu o golpe. O próprio técnico do Furacão, Alberto Valentim, repetia para o banco a todo momento: “sentimos o gol”.
O Galo teve pelo menos mais dois contra-ataques para aumentar ainda mais a vantagem, mas pecou na finalização.
No segundo tempo, o rubro-negro voltou impondo seu ritmo e pressionando os mineiros. Aos 10 minutos, chegou a empatar o jogo, mas, mais uma vez, de maneira irregular. O atacante Vinicius Mingotti, que entrou no lugar de Kayzer, estava impedido por detalhe.
Aos 30 minutos, Hulk, de cavadinha, ampliou ainda mais a vantagem . O gol que ele perdeu no jogo de ida. Dessa vez, encobriu o goleiro Santos com perfeição. Golaço para matar o jogo.
A torcida do Athletico cantou alto o jogo todo e mais ainda após levar o segundo gol, mostrando o reconhecimento por um grande ano.
Para retribuir o carinho das arquibancadas, o Furacão continuou insistindo no ataque e conseguiu descontar o placar. Gol marcado por Jaderson, aproveitando cruzamento de Abner. Mas foi só. Atlético-MG bicampeão (2014/2020) da Copa do Brasil.
Fim de temporada:
Além da sala de troféus, os cofres do clube também estão cheios. O Galo leva 56 milhões como prêmio pelo título. Ao todo, mais de R$ 145 milhões em premiações na temporada.
A Supercopa do Brasil será disputada entre Atlético-MG e Flamengo, vice-campeão do Campeonato Brasileiro. A regra determina que em caso do mesmo time ser campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil, o segundo colocado dos pontos corridos ganha a vaga para disputar a Supercopa.
Já o Furacão também teve uma temporada vencedora. Os paranaenses foram campeões sul-americanos e disputarão a Libertadores em 2022.
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