O jogador Robinho deve ter o recurso apresentado pela equipe de defesa no caso da acusação de violência sexual contra ele analisado pela última instância da Justiça italiana no dia 19 de janeiro.
A informação foi publicada pelo site UOL na quinta-feira (6). Após a análise da corte, não haverá mais nenhum recurso possível a ser apresentado. Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual. O fato teria ocorrido enquanto o atleta jogava pelo Milan (ITA), em 2013.
De acordo com a acusação, Robinho e mais cinco brasileiros, dentre eles o amigo do jogador Ricardo Falco, teriam praticado atos sexuais em grupo contra uma mulher albanesa desacordada em uma boate italiana.
O ex-atacante do Santos, Atlético Mineiro e da seleção brasileira declarou em seu depoimento, no ano de 2014, que se relacionou sexualmente com a mulher em questão, mas afirmou que o ato foi consensual e sem a participação de outras pessoas.
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Gravações em áudio de ligações por telefone autorizadas pela justiça italiana foram utilizadas nas investigações. Uma delas, em que Falco fala com Robinho, foi entendida pela corte da primeira instância como uma indicação de que eles estavam cientes do estado da mulher. No caso de Falco, a perícia encontrou vestígios do sêmen do rapaz nas roupas da albanesa.
Uma outra gravação interceptada apresenta o brasileiro Jairo Chagas, também envolvido no caso, dizendo para o atleta que viu ele “colocando o pênis dentro da boca” da jovem. Chagas mudou o depoimento para as autoridades e foi condenado por falso testemunho.
Se for condenado pela última instância da Itália, o país europeu pode solicitar a extradição de Robinho, que está no Brasil, no entanto, a Constituição brasileira não permite que o país extradite brasileiros natos.
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