Jogos Paralímpicos de Inverno começam nesta sexta-feira (4), em Pequim

Os Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022 começaram oficialmente, na manhã desta sexta-feira (4), com a cerimônia de abertura, no estádio Ninho do Pássaro, na capital chinesa. A paranaense Aline Rocha e o rondoniense Cristian Ribera, atletas do esqui cross-country, foram os porta-bandeiras brasileiros.

Os dois estão entre os seis competidores da missão brasileira na China, a maior delegação que o Brasil já levou a uma edição de Jogos de Inverno. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), este é o ciclo de maior investimento do comitê em desportos na neve na história.

Leia também: Estrangeiros que jogam na Ucrânia estão livres para assinar com qualquer clube

São cinco brasileiros no esqui cross-country e um no snowboard. As primeiras provas com brasileiros acontecerão na noite deste sábado (5), com a estreia dos cinco do cross-country na prova longa (18Km para os homens e 15km para as mulheres) e a prova de snowboard cross.

Veja imagens:

Esta é a terceira participação do país no evento. Na estreia em Sochi 2014, eram dois representantes. Na cidade coreana de PyeongChang, quatro anos mais tarde, foram três representantes.

No total de staff, a delegação brasileira paralímpica de esportes de neve viajou a Pequim com quatro treinadores, uma médica, um fisioterapeuta, uma psicóloga, um wax-tech (profissional responsável por preparar o esqui do atleta para deslizar mais sobre a neve), um chefe de missão e uma attaché paralímpico.

Leia também: Corinthians apresenta Vítor Pereira: "Posso prometer muito trabalho em busca dos títulos"

“Está na missão do CPB promover o esporte para pessoas com deficiência em todas as suas dimensões, e o investimento nas modalidades de neve tem se mostrado profícuo, dado os resultados expressivos alcançados em tão curto espaço de tempo. Encontramos na CBDN (Confederação Brasileira de Desporto na Neve) o parceiro certo, que desenvolve um trabalho muito bom tanto nas canchas esportivas quanto na campo da gestão”, comentou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.