A Federação Internacional de Futebol (FIFA) vai receber nesta segunda-feira (14), em Zurique, a delegação da Anistia Internacional, organização não governamental que defende os direitos humanos, para discutir a situação dos trabalhadores imigrantes nas obras da Copa do Mundo no Catar.
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A Anistia Internacional já fez diversos alertas sobre as condições precárias dos operários imigrantes que estão trabalhando nos preparativos para a Copa do Mundo de 2022. A ONG deve entregar uma petição sobre o assunto à FIFA, que promete conversar com o comitê organizador local para checar recentes avanços ou pontos ainda a serem melhorados.
Em novembro do ano passado, a Anistia Internacional divulgou um relatório indicando que progressos no mercado de trabalho no Catar ficaram estagnados em 2021, e práticas abusivas antigas ressurgiram.
De acordo com a reportagem do jornal inglês The Guardian, publicada em fevereiro do ano passado, no mínimo 6,5 mil trabalhadores imigrantes morreram no Catar desde novembro de 2010, quando o país virou sede da Copa de 2022. Na época, o comitê organizador local declarou que haviam sido 37 mortes, sendo 34 classificadas como "não trabalhistas".
Segundo a entidade máxima do futebol, a realização da Copa no Catar contribui para a melhoria do trabalho no país e ajudou a introduzir mudanças nas leis trabalhistas no local.
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