A Anistia Internacional apresentou à Fifa uma petição com mais de 280 mil assinaturas fazendo um apelo por mais segurança aos trabalhadores da Copa do Mundo de 2022 e exige que medidas concretas sejam tomadas para melhorar os direitos de trabalhadores imigrantes.
A petição foi entregue por Alexandra Karle, diretora da Anistia Internacional na Suíça, que também conta com uma lista dos riscos no setor de serviços do evento.
Na última segunda-feira (14), a Anistia Internacional fez uma reunião com a Fifa na sede da entidade e já tinha apontado todos os problemas que os trabalhadores estão passando.
A Anistia Internacional também constatou que milhares de trabalhadores ficam meses sem receber salário, são proibidos de trocar de emprego, e não é permitido formar sindicatos para lutar coletivamente por direitos.
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Também há suspeitas, e não é de hoje, de mortes de trabalhadores sem problemas de saúde e sem qualquer investigação apropriada ou compensação para as famílias.
Além disso, a Fifa também esta sendo cobrada para assumir a responsabilidade e garantir que os danos sofridos pelos trabalhadores em projetos relacionados ao megaevento até o momento sejam devidamente remediados, junto com o Comitê Organizador Local da Copa.
A ONG já tinha se posicionado em novembro do ano passado quando indicou a estagnação nos direitos trabalhistas no Catar.
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