As arquibancadas leste e oeste do Estádio do Pacaembu foram destruídas para contar com um subsolo de Arena E-sports, como são conhecidos os torneios de jogos de videogame.
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As imagens publicadas pelo ex-vereador Eduardo Suplicy nas redes sociais na última quarta-feira (11) mostram duas montanhas de terra.
"A arquibancada é parte integrante do conjunto arquitetônico que está tombado junto à praça Charles Miller. Tomarei as providências cabíveis junto à Câmara Municipal para convocarmos mais uma vez, em regime de urgência, a concessionária que deverá prestar informações à municipalidade e reparar o dano da forma mais rápida possível", escreveu Suplicy.
A obra, porém, foi autorizada pelo Condephaat e pelo Compresp, os Conselhos do Patrimônio Histórico do estado e do município de São Paulo. O órgão, que reúne membros do governo e da sociedade civil, passou por reestruturação na gestão João Dória (PSDB).
A Allegra Pacaembu disse para o conselho, que é necessário, para a modernização do estádio, a criação de área de circulação de pessoas embaixo das arquibancadas laterais. Como o estádio fica em um vale, a entrada das arquibancadas laterais se dava de cima para baixo, com a circulação de pessoas restritas à entrada pela rua.
Segundo a concessionária, a arena será de Battle Royale, o que significa que várias pessoas podem jogar simultaneamente no mesmo telão.
O Pacaembu já perdeu o Tobogã, arquibancada entre um dos gols e o ginásio, que não fazia parte do projeto inicial e teve sua demolição aprovada pelos órgãos do patrimônio.
Por enquanto, segue intocada apenas a arquibancada do portão de entrada, da ferradura, conhecida pelas cadeiras verdes de um lado e amarelas do outro. Debaixo delas fica o Museu do Futebol, área cedida ao governo do Estado.
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