“Condenada por algo que não fiz”, diz Tandara após suspensão devido a doping
Tribunal de Justiça Desportiva de Antidopagem suspendeu a jogadora de vôlei por quatro anos, decisão considerada "injusta e desproporcional" por ela
24/05/2022 14h43
A jogadora de vôlei Tandara Caixeta, campeã olímpica em Londres 2012, usou as redes sociais na madrugada desta terça-feira (24) para se pronunciar sobre sua suspensão do esporte por quatro anos por doping.
Em nota, Tandara afirmou que está determinada a provar sua inocência, uma vez que, segundo ela, está “sendo condenada por algo que não fiz e Deus sabe”. A jogadora citou o Tribunal de Justiça Desportiva de Antidopagem (TJDAD), que decidiu pela sua suspensão de forma unânime.
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“Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso. Infelizmente, o entendimento da Primeira Câmara do TJDAD é incompatível com a melhor jurisprudência internacional”, afirmou.
A suspensão começa a contar desde 7 de julho de 2021, data quando o teste foi feito. Então, o gancho vale até 2025, que pode significar o fim da carreira da oposta, pois estará com 37 anos.
Em sua defesa, primeiramente, a jogadora alegou que a substância foi encontrada em seu corpo devido um tratamento. Após descobrir que foi achado Ostarina, cuja venda é proibida no Brasil, ela passou a alegar contaminação cruzada de um suplemento alimentar. Entretanto, a tese não convenceu a promotoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Antidopagem.
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Mesmo com a decisão, Tandara diz que irá recorrer ao Plenário: “Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência”.
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