A jogadora americana de futebol Megan Rapinoe, de 36 anos, receberá a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honraria dada a um civil nos EUA. A atleta é bicampeã mundial (2015 e 2019) e campeã olímpica em 2012. 

Rapinoe ganhou bastante destaque nos últimos anos, principalmente após a conquista da Copa de 2019, na luta pelos direitos civis, com ênfase no combate ao racismo, discriminação de gênero e homofobia.

Leia também: Polícia Militar Rodoviária apreende 1 tonelada de maconha em Amambai, Mato Grosso do Sul

A jogadora recebeu um telefonema do presidente americano, Joe Biden, enquanto almoçava com as colegas de seleção no CT do Denver Broncos, durante um período de treinamentos.

Em entrevista ao site da Federação de Futebol dos EUA (US Soccer), Megan Rapinoe contou que não acreditou quando seu celular tocou e a ligação era diretamente da Casa Branca. Disse que quando atendeu, ouviu a telefonista dizendo: “Por favor, aguarde o presidente dos Estados Unidos”.

“No momento em que eu falei com o presidente, eu fiquei, e ainda estou, totalmente chocada. Eu penso em todas as pessoas que merecem uma parte dessa medalha, minha família, jogadoras da seleção de agora e do passado, em Kolin Kaepernick (jogador de futebol americano que se ajoelhou no hino nacional em protesto contra a violência contra negros no país), nas três mulheres que fundaram o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), Opal, Alicia e Patrisse, penso em Marsha P. Sylvia e Billie Jean (King, ex-tenista e ativista de direitos civis), nas irmãs Williams (Venus e Serena, tenistas), e claro na minha noiva Sue Bird (jogadora de basquete) e tantos mais”, contou a meia-atacante do OL Reign.

Leia também: Gravidez na infância: Entenda quais são os riscos de uma gestação precoce

Ela ainda reforçou: “Estou realmente honrada por ter sido escolhida para essa honraria pelo presidente Biden e me sinto mais inspirada e motivada do que nunca para continuar essa longa história de luta pelas liberdades. Para citar Emma Lazarus, 'até que todas nós sejamos livres, nenhuma de nós é livre'".