O Halo, proteção frontal do cockpit, foi lançado em 2018 e gerou protestos por razões estéticas, salvou a vida do piloto chinês Guanyu Zhou, no GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1, neste domingo (3). Um pouco mais cedo, na Fórmula 2, outro acidente também confirmou a importância da proteção de titânio.
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“Eu estou OK, tudo bem. O Halo me salvou hoje. Obrigado a todos por suas mensagens gentis”, escreveu Zhou, ainda no circuito em Silverstone.
Logo na largada da prova, vencida pelo espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, a Alfa Romeo do chinês capotou após toque da Mercedes de George Russell e só parou depois da barreira de proteção.
Horas antes, um outro acidente perigoso envolveu o israelense Roy Nissany, da equipe DAMS, de Fórmula 2, que foi atingido em cheio, por cima, pelo carro de Dennis Hauger, da Prema. Assim como Zhou, os pilotos saíram com vida.
Os últimos acidentes, somados a outros de temporadas anteriores, comprovam que, ao menos no que diz respeito a um dos esportes mais perigosos do planeta, beleza não é fundamental.
O Halo foi desenvolvido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) com o objetivo de proteger a cabeça dos pilotos em caso de batidas ou choque com algum objeto projetado no ar.
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