No último sábado (02), Nelson Piquet participou do Le Mans Classic, evento bienal de carros antigos no Circuit de la Sarthe, na França. Convidado para pilotar um Porsche 914/6 GT de 1970, ele se pronunciou pela segunda vez sobre os comentários que foram considerados racistas e homofóbicos contra Lewis Hamilton.
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Dessa vez, porém, o ex-piloto contrariou o próprio pedido de desculpas feito anteriormente. Em entrevista ao Motor Sport Magazine, ele justificou o uso do termo “neguinho” por adotá-lo também para “amigos brancos” e afirmou não se incomodar com as acusações. “Isso é tudo besteira, eu não sou racista. Não há nada, nada que eu disse errado. O (termo) que eu usei é uma palavra muito suave, até usamos com alguns amigos brancos”.
Em outro momento, minimizou o caso: “Eu realmente não me importo, isso não atrapalha minha vida. Estou aqui com meus amigos, estamos nos divertindo, é isso.”
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Entretanto, Piquet passou a ser alvo de ações públicas que pedem uma indenização de R$10 milhões, além da denúncia do Ministério Público. O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) confirmou que recebeu a queixa, que está em análise, mas não deu detalhes da acusação.
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