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Uma simples brincadeira envolvendo uma nova forma de jogar futebol foi ganhando seriedade e atualmente, se tornou uma verdadeira febre nos campos de futebol de society pelo país.

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Essa nova modalidade prioriza o talento e a habilidade individual do atleta, o X1, é um jogo de futebol society com apenas um jogador de linha e um goleiro em cada time.

Daniel Coringa, atleta do SA Betesporte e atual campeão mundial de X1, contou como surgiu a modalidade em Pernambuco.

“A ideia de jogar X1 surgiu através de grupos de amigos mesmo. A gente se desafiava e se encontrava todos os dias para fazer os confrontos apostando. Foi assim que surgiu”.

A partida é dividida em dois tempos de 15 minutos e tem algumas regras básicas para que habilidades como o drible, por exemplo, sejam sempre o foco da partida. O time é formado apenas por um jogador de linha e um goleiro e o defensor não pode sair da área, e o atleta não pode tabelar com o goleiro.

Apesar de ser uma modalidade que exige muito do físico, pois o atleta precisa atacar e marcar com a mesma intensidade, Daniel Coringa afirmou que esta modalidade não tem idade para jogar.

“O X1 não tem idade, qualquer um pode jogar e se destacar. Basta ter qualidade, foco e a preparação correta”. Disse o atual dono do cinturão mundial da modalidade.

“O dia de treinamento de um jogador de X1 é bem específico. Envolve treinamentos físicos e técnicos, com base no que você vai fazer no jogo. Também tem muitos confrontos e bate-volta, que é o que você também faz no jogo. Fora do campo tem o descanso, a alimentação correta, entre outras coisas que também são necessárias para que você possa exercer um belo trabalho no esporte”.

Apesar de ser nova, a modalidade já está fazendo sucesso fora do país e é impossível não comentar sobre uma possível Olimpíadas no futuro. Daniel Coringa acredita fielmente na possibilidade.

“É um esporte que todos estão abraçando de uma forma muito grande. Está tomando proporções bem grandes não só no Brasil, como no mundo. A gente tem ido viajar e levar o esporte para o mundo, então eu penso sim em ver a modalidade nas Olimpíadas. Eu creio que ela merece esse respeito, porque é um esporte que todo mundo gosta, com ataque, defesa e dribles o tempo todo”.

Coringa, de 31 anos, disse que sua vida mudou após a conquista do título mundial da modalidade e espera continuar crescendo no esporte.

“Estou sendo reconhecido em todos os lugares. A parte financeira mudou também. Fico muito feliz com isso e busco sempre me cobrar para estar melhorando, sempre procurando e trabalhando todos os dias para continuar sendo o melhor. Foi algo que mudou bastante a minha vida e pretendo sempre trabalhar para seguir no topo”.

“Quero seguir com minha invencibilidade, ganhar o máximo de competições e desafios que aparecerem até o fim da minha carreira e ajudar a manter o SA Betesporte como o melhor da modalidade”.

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