A polícia da Indonésia indiciou nesta quinta-feira (6) seis pessoas, incluindo três policiais, devido a briga generalizada em um estádio de futebol que causou a morte de 131 pessoas. O episódio aconteceu no último sábado (1º) e já é considerada uma das maiores tragédias da história do esporte.
Entre os acusados, estão o chefe do comitê de organização de partidas do Arema FC e um dos chefes da segurança do clube.
Os suspeitos serão acusados de "negligência resultando em morte" e podem pegar até cinco anos de prisão, caso sejam julgados culpados.
Pelas redes sociais, é possível ver uma série de críticas contra as forças de segurança. Segundo os próprios torcedores, a situação foi agravada por conta da postura dos policiais.
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O tumulto começou no final da partida entre Arema FC e Persebaya Surabaya. Após a derrota do Arema por 3 a 2, a primeira em casa em mais de duas décadas, os torcedores invadiram o campo e atiraram garrafas e objetos contra os jogadores.
A invasão causou um caos e os torcedores do time rival também entraram em confronto. A polícia reagiu e disparou gás lacrimogêneo, inclusive em direção às arquibancadas do estádio, causando o pânico entre a multidão.
A Federação de Futebol da Indonésia suspendeu as partidas do campeonato nacional por uma semana e iniciou uma investigação sobre o incidente. O Arema FC também foi proibido de sediar partidas até o fim da temporada.
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