Durante o julgamento a respeito de uma suposta fraude fiscal na sua transferência do Santos ao Barcelona, Neymar afirmou que apenas assinava os documentos que seu pai o apresentava. O jogador de futebol se sentou no banco dos réus por mais de uma hora na última segunda-feira (17), e voltou à corte espanhola nesta terça (18) para prestar seu depoimento
"Meu pai sempre cuidou das negociações de contrato. Eu assino o que ele pede", disse o atacante brasileiro à Promotoria. O órgão, por sua vez, acusa o atleta de corrupção e pede dois anos de prisão, além do pagamento de uma multa de €10 milhões (equivalente a R$ 51,7 milhões na cotação atual). Todos os envolvidos no caso também estão inclusos no processo.
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O julgamento, que começou ontem, se estenderá até o dia 31 de outubro. A ação é movida pela empresa DIS e pelo Ministério Público espanhol. A defesa do craque nega as acusações e alega que um tribunal da Espanha não deveria poder julgar algo que teria ocorrido no Brasil, onde o contrato entre o jogador e o clube foi assinado.
A venda do astro pelo Santos foi anunciada, em maio de 2013, por pouco mais de € 17 milhões. No entanto, mais tarde, o próprio clube catalão revelou que a transação custou € 57 milhões. A diferença entre os valores divulgado e real teriam causado danos à equipe brasileira e seria uma forma de o clube catalão driblar o chamado fair play financeiro.
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