A América do Sul é verde! A equipe feminina do Palmeiras venceu o Boca Juniors na final da Copa Libertadores por 4 a 1 e conquistou o título inédito para o clube. Com gols de Bia Zaneratto, Poliana, Byanca Brasil e Ary Borges, as palestrinas coroam um dos melhores anos da história do clube.
Além de uma grande atuação na final da competição, a campanha está entre as melhores da história do torneio. Na fase de grupos, venceu todos os adversários (Libertad Limpeño, Independiente Dragonas e Universidad do Chile). Foram 12 gols a favor e apenas uma contra.
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A fase de mata-mata foi mais complicada. Nas quartas de finais, venceu o Santiago Morning por 2 a 1 com uma virada no último minuto. A semifinal também foi um jogo difícil com uma vitória magra por 1 a 0.
Com o apito final, praticamente todas as jogadoras desabaram em lágrimas. Uma das mais celebradas foi Ary Borges, um dos destaques de toda a campanha.
Sobre o jogo
O Palmeiras começou muito bem a partida. A ideia do técnico Ricardo Belli era uma forte pressão nos primeiros minutos para tentar abrir o placar. Logo aos quatro minutos, depois de uma boa cobrança de falta, Ary Borges recebeu com espaço e marcou o gol.
Mesmo com a pressão alviverde, o Boca encontrou espaços para contra atacar e não se dar por vencido. Em um vacilo da defesa, a atacante Priori driblou a goleira e empatou. O lance era ajustado, o VAR analisou e validou o lance.
O gol mexeu com o time brasileiro, que passou por momentos de turbulência. Aos 21 minutos, Yamila recebeu livre e acertou a trave palmeirense. Por pouco não saiu a virada.
Com mais posse de bola, as argentinas controlaram as ações do meio-campo e pressionaram praticamente o tempo todo. Mas o Palmeiras se segurou e levou o empate para o vestiário.
Domínio e taça
A conversa de Belli no vestiário deu muito resultado. Logo aos três minutos, Calderan acertou um belo cruzamento e Byanca Brasil deslocou a goleira para colocar o verdão de volta a liderança do placar.
Ao contrário do que aconteceu na primeira etapa, a zaga palmeirense ficou muito mais concentrada e não deu sopa para o azar. As argentinas não criaram oportunidades para empatar.
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Mais confiantes, as palmeirenses buscaram ampliar. Em outra jogada aérea, Andressinha encontrou Poliana, que marcou o terceiro.
Com a vantagem, o jogo ficou mais cadenciado e a equipe brasileira soube segurar a ansiedade até o final do jogo. Aos poucos, o Boca foi perdendo a força e sem forças para empatar.
Assim, o campo ficou aberto para a capitã do time Bia Zaneratto fechar a partida aos 43 minutos. Em uma bela jogada individual, fez o gol da taça.
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