Gianni Infantino é reeleito presidente da Fifa até 2027 e promete desenvolver ainda mais o futebol
Durante o discurso, o dirigente afirmou que pretende criar novos campeonatos e direcionar esforços
16/03/2023 06h35
Gianni Infantino, de 52 anos, foi reeleito nesta quinta-feira (16) para mais um mandato de quatro anos como presidente da Fifa. Ele foi o único candidato e foi aclamado pelos representantes das 211 associações nacionais no Congresso anual da Fifa realizado em Kigali, capital de Ruanda.
O suíço-italiano foi eleito pela primeira vez em 2016. Na ocasião, ele precisou completar o mandato de Joseph Blatter, que renunciou em meio ao maior escândalo de corrupção da história do esporte.
Em 2019, o dirigente foi reeleito sem oposição, situação que se repete agora. Em 2027, Infantino poderá tentar sua última reeleição. Se vencer e concluir seu mandato, terá ficado no poder durante 15 anos.
“A todos vocês que me amam... e a todos vocês que me odeiam, eu sei que há alguns, eu amo vocês. Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível. Eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa”, disse o presidente.
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Durante o discurso, ele afirmou que pretende criar novos campeonatos e direcionar esforços para o desenvolvimento do futebol. “Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso”.
A gestão de Infantino trouxe mudanças significativas no cenário do esporte. A mais notória delas foi a ampliação do número de participantes da Copa do Mundo masculina de 32 para 48 seleções. A novidade irá estrear em 2026, nos EUA, Canadá e México.
“Vai ser a Copa do Mundo mais inclusiva de todos os tempos”, afirmou.
A Copa do Mundo feminina também passou por um processo de expansão. A edição de 2023, que acontecerá na Austrália e na Nova Zelândia, terá 32 seleções. Até 2019, 24 países participavam do torneio.
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