A Polícia Civil de São Paulo concluiu na última segunda-feira (13) o inquérito que investigou os casos de ameaça do influenciador Thiago Schutz contra a atriz Lívia La Gatto e também a cantora e sambista Bruna Volpi. As autoridades decidiram por não indiciá-lo, mas optaram por manter as medidas cautelares concedidas anteriormente para as duas vítimas.
Agora, o relatório final irá ao Ministério Público (MP) para a Justiça analisar. Algum juiz ou juíza irá determinar qual será o desfecho do caso. Caberá ao magistrado ou magistrada definir se irá adotar mais medidas cautelares, quais serão e como serão aplicadas.
Na última sexta-feira (10), Schutz prestou depoimento e negou as acusações, dizendo que não teve a intenção de ameaçá-las. Ele ainda disse que sempre falou gírias, palavrões e expressões próprias.
Em fevereiro, ele mandou mensagem à atriz pelas redes sociais pedindo para retirar um conteúdo sobre ele. Caso não acontecesse, seria “processo ou bala”.
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Com Volpi foi um pouco diferente. Ela recebeu inúmeras ligações dele, fez a ameaça por escrito, e ainda disse para “parar de falar merda”.
As duas mulheres registraram boletins de ocorrência na delegacia contra Thiago e prestaram depoimentos contra ele.
Em 7 de março, a Justiça concedeu uma medida cautelar para as duas vítimas contra Schutz. Ele não poderá se aproximar dela ou citá-la em suas publicações. Além de não se aproximar ou citá-la, ele não poderia frequentar os mesmos lugares de Lívia e Bruna, mesmo que tenha chegado antes delas ao local. Caso descumpra algumas dessas medidas, sua prisão preventiva será decretada.
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