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Jogadores de futebol de alto nível, com exceção dos goleiros, têm um risco maior de desenvolver demência do que a população em geral, de acordo com um estudo sueco publicado nesta sexta-feira (17).

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Um grupo de especialistas acredita que este estudo fornece "evidências convincentes" da relação entre o esporte mais popular do mundo e o aumento do risco de problemas cerebrais degenerativos.

Esta relação havia sido descoberta com a morte em 2020 de Nobby Stiles, campeão mundial em 1966 com a Inglaterra e que sofria de demência, e com outros casos registados em outras modalidades como rugby, futebol americano e hóquei, onde golpes na cabeça são frequentes.

O estudo publicado pela revista científica The Lancet Public Health analisou os laudos médicos de mais de 6.000 jogadores de futebol no campeonato sueco da primeira divisão entre 1924 e 2019.

Na sequência, os especialistas compararam a taxa de pessoas afetadas por problemas cerebrais degenerativos com a de uma amostra de 56.000 suecos.

Os jogadores de futebol tiveram um risco 1,5 vezes maior de sofrer de doenças como Alzheimer e outras formas de demência. Os goleiros são exceção neste estudo, pois não sofrem tantos golpes na cabeça quanto os jogadores de linha.

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