Esporte

Advogado de vítima afirma que jovem reconheceu Cuca como agressor

Técnico do Corinthians foi condenado na Suíça por violência sexual contra uma adolescente de 13 anos em 1987


25/04/2023 18h14

O advogado da adolescente vítima de abuso, afirmou, nesta terça-feira (25), que Cuca foi reconhecido pela jovem como um dos agressores. Quatro dias atrás, o brasileiro alegou inocência no crime em que foi condenado nos anos de 1987, quando ainda era jogador.

Advogado da vítima que afirmou que a jovem tinha o reconhecido como um dos abusadores. Quatro dias após o anúncio de Cuca como novo técnico do time, o esportista alegou inocência no crime em que foi condenado nos anos de 1987, quando ainda era jogador. O técnico do Corinthians nega participação em caso de violência sexual, e tem sua versão contestada pelo a

"A declaração de Alexi Stival [Cuca] é falsa, na época a garota o reconheceu como um dos estupradores. E, ele foi condenado por relações sexuais com uma menor", disse o advogado suíço Willi Egloff em entrevista ao portal UOL. 

Outro fato confirmado pelo advogado foi sobre as notícias publicadas pelo jornal suíço Der Bund, de Berna, em 1989, depois do veredito. O artigo aponta que foi encontrado sêmen de Cuca na adolescente. Segundo o advogado, o exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

Cuca nega que tenha cometido o abuso. Na última semana, disse em coletiva de imprensa, que por três vezes a vítima "não o reconheceu" como um dos jogadores envolvidos no caso. "Se tivesse acontecido agora, ia me favorecer muito. Você ia ouvir a moça dizendo: "Não, ele não estava. Não, ele não estava. Não, ele não estava". Foram três vezes. Pronto", disse. O boleiro foi condenado a 15 meses de prisão, algo que, segundo o mesmo, ocorreu "à revelia", embora tenha tido defesa paga pelo Grêmio. 

O zagueiro Henrique Arlindo, o goleiro Eduardo Hamester e o jogador Fernando Gaúcho também estavam com Cuca no crime de abuso sexual em 1987, que ficou conhecido como "escândalo de Berna".

Dois anos após o ocorrido, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão por atentado ao pudor com uso de violência. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, eles nunca cumpriram a pena.

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