Esporte

Róger Guedes defende Cuca e lamenta saída do Corinthians: “Acredito nele”

O técnico foi condenado por estupro e parte da torcida do Timão não aceitou sua contratação


27/04/2023 10h50

O atacante do Corinthians Róger Guedes, saiu em defesa do técnico Cuca após a partida contra o Remo, disputada nesta quarta-feira (26), pela Copa do Brasil. O jogador disse que acredita na inocência do treinador no caso em que foi condenado por estupro de uma menina de 13 anos em Berna, na Suíça.

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“As pessoas que têm tanto ódio no coração devem estar felizes agora. Fico triste por conhecer ele, é um pai que tenho no futebol, acredito na palavra dele. As pessoas que atacam não tem prova, isso é desumano. Foi pesado. Ameaça de morte, filhas… Tenho filhos, falar sem provas que você estuprou isso e aquilo. Teve o caso do Neymar, todo mundo atacou e ele provou inocência… Tem que esperar. A gente fica triste. A gente já vem de um furacão, tem clássico pela frente, sem treinador… É difícil”, disse o atleta.

Vale destacar que, diferentemente do caso envolvendo Neymar, Cuca foi condenado pela Justiça.

Ainda mais pressionado depois da declaração do advogado da vítima, dizendo que a garota o reconheceu como um dos agressores e que o sêmem teria sido encontrado pela investigação, o técnico pediu demissão após a classificação do Corinthians para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Cuca já havia avisado alguns jogadores que deixaria o comando do time antes do confronto contra o Remo.

“Acho que eu e mais três jogadores que sabíamos. Eu, Fábio (Santos), Renato (Augusto) e Cássio. Guardamos para nós. Fiquei uma hora com ele ontem na sala, ele chorou. Então falei para ele, queria que você ficasse. Mas é melhor ele sair pela questão humana, a família sofrendo muito. Ele falou que não fez nada e acredito nele. Agora ele vai provar sua inocência para calar a boca de quem o atacou de forma desumana”, declarou Guedes.

Desde sua chegada o técnico foi alvo de protestos de parte da torcida do Timão, que não aceitou a contratação de um condenado por estupro em 1989, na Suíça. A diretoria do clube dizia acreditar na palavra do treinador, que se declara inocente.

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