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Reprodução/Confederação Brasileira de Judô
Reprodução/Confederação Brasileira de Judô

Após a medalha de bronze no Mundial de Judô, Rafael Silva anunciou que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 será a sua última competição da carreira. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (16), ele revelou que o resultado do último torneio o motivou a seguir competindo por mais um ano.

“Essa medalha no Mundial é algo que realmente coroa essa decisão (de continuar competindo após os Jogos Olímpicos de Tóquio). O que me motiva é que ainda consigo melhorar nos treinos, ainda estou melhorando aspectos técnicos. Chegar lá e colocar isso à prova, conseguir trocar de igual para igual com adversários muito mais novos, acho que me motiva bastante ainda. A sensação de conseguir ir ao bloco final, conseguir ter aquele frio na barriga da disputa por medalha... Me alimento muito desses momentos. Olimpíadas são um momento em que essa energia é dobrada. Vale a pena continuar treinando e sonhando. Falta um ano e pouquinho só. Vou me preparar bastante para essa última dança”, disse.

Aos 36 anos, o judoca já está na história do judô brasileiro. Medalhista de bronze em Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016. Apenas em Tóquio ficou sem subir ao pódio.

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Com o resultado negativo em 2021 e a sequência de lesões, Silva admitiu que pensou em se aposentar.

“Conversei bastante com o Leandro (Guilheiro, treinador), falei bastante com minha esposa. Eles me apoiaram bastante nessa questão: “Se você quiser continuar, a gente te apoia. Se você quiser parar, a gente te apoia também e tenta fazer a transição da melhor maneira possível”. Eu me mantive treinando durante esse tempo. As coisas foram melhorando. Teve uma competição em Israel, fui bem e depois dessa competição me motivei bastante a continuar sonhando em ir às Olimpíadas”, revelou.

Com o anúncio, ele já iniciou os planos para depois de Paris e iniciou cursos de gestão no esporte.

“Tenho me preparado para continuar no campo do esporte, continuar trabalhando com judô. Penso em fazer transição para esse lado, em contribuir de outras maneiras para continuar ajudando o judô brasileiro. Tenho essa caminhada de um ano e pouco (até Paris). Vou me esforçar ao máximo para chegar lá, ter minha classificação muito boa e chegar lá com reais chances de medalhas”, finalizou.

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