Rei da Europa League: Nos pênaltis, Sevilla vence Roma e conquista sétima taça
Em sua sétima final, o clube espanhol conquistou seu sétimo título e se garante como bicho papão do torneio
31/05/2023 18h59
Festa espanhola em Budapeste! Depois de uma maratona de 120 minutos e pênaltis, o título da UEFA Europa League ficou com o Sevilla. Após empate em 1 a 1 no tempo normal, a partida foi decidida nas penalidades.
Foi 100% de aproveitamento nas cobranças do Sevilla. No lado da Roma, Mancini e Ibañez desperdiçaram as cobranças. Montiel, que também marcou o pênalti decisivo na final da Copa do Mundo, fez o do título.
Na campanha, o Sevilla eliminou verdadeiros gigantes do futebol europeu. Além da Roma na final, mandou a Juventus para casa na semifinal e o Manchester United nas quartas.
A vitória mantém o histórico perfeito do Sevilla em finais da competição. Foram sete finais e sete vitórias. Dessa maneira, os espanhóis se isolam ainda mais no ranking os maiores vencedores do torneio.
O vencedor garante uma vaga para a próxima edição da Champions League.
Sobre o jogo
A partida começou com uma surpresa na escalação. O argentino Paulo Dybala, que não estava 100%, foi colocado como titular. Mesmo com o tornozelo baleado, ele foi essencial para a marcação pressão e as jogadas ofensivas.
A primeira grande chance do jogo foi aos 11 minutos, após Dybala fazer jogada individual e passar para Celik, que fez o cruzamento a Spinazzola. Bono fez grande defesa.
O Sevilla, que entrou em campo em busca da sua sétima taça, apenas ameaçava com ataques rápidos. Aos 24 minutos, Óliver Torres teve a oportunidade do empate, mas escorregou na hora da finalização.
O placar foi aberto aos 34 minutos. Cristante roubou a bola no meio campo e largou a bola para Mancini. O meia achou Dybala entre os zagueiros e bateu na saída de Bono. Vantagem italiana.
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A principal chance espanhola do empate aconteceu no finalzinho da primeira etapa. Rakitic arriscou de longe e acertou a trave.
Segundo tempo
O Sevilla iniciou a segunda etapa em cima dos italianos em busca do empate. O treinador José Mendilibar colocou Lamela e Suso (mesma estratégia da semifinal) para deixar o ataque mais rápido. A primeira oportunidade foi aos seis minutos com Alex Telles, mas a bola acabou indo para fora.
A pressão surgiu resultado aos nove minutos. Após boa jogada de Jesus Navas pela direita, Mancini desviou contra a própria a meta. Empate em Budapeste.
O gol fez a Roma sair da defesa e ir em busca da vantagem novamente. A primeira grande chance foi aos 20 minutos. Após cobrança de falta, houve um bate e rebate na área, Abraham chutou e Bono acabou salvando os espanhóis.
A virada poderia ter vindo aos 29 minutos. Ocampos invadiu a área e acabou caindo após dividida. O árbitro marcou pênalti. Porém, o VAR sugeriu a revisão e a infração foi cancelada.
Pênalti reclamado de um lado e do outro. Logo em seguida, foi a vez do VAR revisar um pedido de pênalti para a Roma. Após cruzamento de Matic, a bola bateu no braço de Fernando. Mas a arbitragem considerou que estava colado no corpo.
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Aos 37 minutos, a Roma teve chance de ouro para assumir a liderança do placar. Em jogada ensaiada de falta, Belotti ficou de cara para o gol e Bono.
Apesar das oportunidades, o jogo acabou empatado nos 90 minutos e a decisão foi para a prorrogação.
Mais 30 minutos de futebol
Jogar 90 minutos em alta intensidade custou para o Sevilla. Logo no início, o treinador precisou trocar seus dois laterais. Alex Telles e Navas saíram para as entradas de Rekik e Montiel, respectivamente.
Foi possível ver que a parte física fez a diferença na primeira etapa da prorrogação. As jogadas aconteceram com menos intensidade e poucas chances de gol.
Pênaltis
O Sevilla mostrou que treinou as cobranças e teve 100% de aproveitamento. Pelo lado da Roma, Mancini e Ibañez desperdiçaram e viram a taça escapar.
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