Daniel Alves foi acusado formalmente nesta quarta-feira (2) pela Justiça espanhola pelo crime de agressão sexual cometido contra uma mulher em uma boate em Barcelona. O ex-lateral da seleção brasileira nega.
Com a formalização da acusação, o brasileiro vira réu no caso, que agora irá a julgamento. Daniel Alves seguirá preso. A defesa do ex-atleta comunicou que não recorrerá para “economizar tempo”. A estratégia agora, segundo o advogado Cristóbal Martell, é chegar o mais rápido possível a julgamento, que está marcado para setembro deste ano.
"Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo", declarou o advogado a jornalistas.
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O brasileiro mudou sua versão pelo menos três vezes. Na primeira vez em que falou sobre o caso, ele afirmou que não conhecia a vítima. Em abril, já preso, o ex-jogador disse à juíza que manteve relações sexuais consensuais com a jovem sem penetração. Ainda argumentou que mentiu em um primeiro momento para ocultar a relação extraconjugal da esposa, a modelo espanhola Joanna Sanz, que posteriormente pediu a separação.
Na última versão, Alves reconheceu que houve penetração, mas repetiu que a relação foi consensual, o que a vítima nega. Na Espanha, denúncias de estupro são investigadas sob a acusação geral de agressão sexual, e as condenações podem levar a penas de prisão de quatro a 15 anos.
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