Em um processo que passou por quatro instâncias, foi decidido nesta semana, na Suíça, em função de um recurso da Federação Equatoriana de Futebol, que o jogador Byron Castillo, até então equatoriano, na verdade, nasceu na Colômbia com o nome de "Bayron" e utilizou documentos falsos para jogar pela seleção equatoriana.
O caso teve origem numa denúncia feita à FIFA pela Federação Chilena de Futebol, em maio de 2022. A FIFA, por sua vez, tanto na Comissão Disciplinar quanto no Comitê de Apelação, decidiu no sentido de que não havia ilegalidade no registro do jogador.
Diferentemente do que tinha ocorrido nos julgamentos da FIFA, dias antes de começar a Copa do Mundo do Catar, a Corte de Arbitragem do Esporte (CAS), com sede na Suíça, deu razão a argumentação dos chilenos e declarou que a Federação Equatoriana usou documentos falsificados pelo atleta Byron Castillo, reconhecendo expressamente que o jogador não nasceu no Equador e sim na Colômbia.
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Não havendo mais tempo para uma exclusão do Equador, o CAS decidiu aplicar uma multa de 100 mil francos suíços e tirou três pontos do Equador nas Eliminatórias para o Mundial de 2026.
Como consequência do julgamento, o jogador, que era peça central da equipe equatoriana, não foi convocado para o Mundial e nunca mais foi chamado para a seleção local.
“Não tem mais recurso. Agora, dentro do universo do futebol, o Bayron é colombiano e o registro fraudulento dele como equatoriano foi reconhecido pela máxima instância esportiva, o CAS, e pela máxima instância judicial da Suíça, o Tribunal Federal”, decreta o advogado Eduardo Carlezzo, do Carlezzo Advogados, que fez a denúncia à FIFA em representação da Federação Chilena de Futebol.
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