No Provoca desta terça (5), Anderson Silva relembra episódios que inspiraram sua série biográfica
O ex-lutador dá detalhes de sua vida pessoal e explica a origem do apelido a Marcelo Tas
05/12/2023 07h23
Marcelo Tas recebe no Provoca desta terça-feira (5) o ex-lutador Anderson Silva. Durante o bate-papo, o atleta destaca a parte que menos gostava de sua carreira e a origem de seu apelido "spider" ("aranha" em inglês). Além disso, ele fala sobre sua série biográfica "Anderson Spider Silva", lançada no dia 16 de novembro pelo Paramount+.
A edição vai ao ar a partir das 22h na TV Cultura.
“Não é sobre o Anderson, não é sobre a luta. A gente tentou trazer o máximo de coisas importantes para as pessoas entenderem o núcleo familiar, de onde eu sai, de onde foi a base que me trouxe até aqui. Eu acho que a parte mais difícil, pra eu olhar e abrir essa parte da minha vida, foi quando a minha mãe tomou a decisão de me deixar ir com a minha tia (para Curitiba, com quatro anos de idade)", conta o ex-lutador sobre a série.
Silva também aborda sua relação de fã com o Homem-Aranha, que vem desde a infância: “as vidas se encontram. O Peter Parker foi criado pelos tios, além de que eu também sempre fui fã".
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Ele explica, ainda, a origem desse apelido inusitado: “o 'Spider Anderson' foi conhecido pelo mundo, foi em uma luta no Pride, que eu estava com uma camiseta do Homem-Aranha e eu desci pro café da manhã e estava a locutora. Ela (falou): ‘nossa, você é muito parecido com o Homem-Aranha’, e falei: ‘ela está me zoando’. Quando ela foi me apresentar para o público, disse: ‘from Brazil, the spider Anderson Silva’, e aí ficou!”
Ao ser provocado sobre uma memória difícil que tem, Spider diz: “a memória que é muito difícil de lembrar, mas que é uma memória que me fez refletir sobre muita coisa, foi a perda da Keiry, nossa filha. Porque eu estava impotente, eu não tinha o que fazer, ela nasceu prematura".
O atleta ainda afirma que, na época, ele e a esposa não tinham condições financeiras: “a gente não tinha dinheiro, não tinha nada. E eu me senti muito impotente como pai: ‘cara, eu não consigo proteger os meus’. Comecei a ter um pouco mais de cuidado na minha parte profissional, pra que eu pudesse ter recursos pra cuidar da minha família.”
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