Em testemunho no julgamento contra Daniel Alves, a mulher que acusa o jogador reafirmou que foi estuprada e agredida por ele em uma casa noturna de Barcelona, na Espanha, em 30 de dezembro de 2022.
Seu depoimento durou 1h15 e foi feito em uma área restrita. A Justiça espanhola tomou uma série de medidas para que a denunciante não tenha dados e imagens expostos.
A voz e a imagem da mulher foram alteradas para evitar que os arquivos tenham elementos que permitam identificá-la. Além disso, um biombo foi instalado para impedir contato visual entre ela e Alves.
Além da denunciante, uma amiga dela também prestou depoimento. Durante 30 minutos, ela chorou e precisou interromper sua fala em duas oportunidades. Ao relembrar o episódio, disse que encontrou a companheira “chorando inconsolavelmente”.
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A testemunha também afirmou que a amiga repetiu por diversas vezes que o jogador a machucou. Ela disse que Alves também a abordou naquela noite. Ao final, contou que o brasileiro não parecia estar bêbado no momento que abordou ela e a amiga.
Sobre a saúde da amiga, contou que ela perdeu peso e é difícil sair de casa devido sua saúde mental.
"Ela perdeu muito peso, não se encontra mais com os amigos porque não confia em ninguém. Ela pensa que a estão seguindo, nunca está tranquila, acha que estão tentando fotografá-la. É difícil tirá-la de casa. Ela fica obsessiva com tudo", relatou.
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