A defesa da patinadora Kamila Valieva, que foi suspensa por quatro anos após ser pega no exame antidoping, argumentou que a contaminação por trimetazidina pode ter acontecido ao comer uma sobremesa de morango, preparada no recipiente em que o avô da atleta triturava remédios.
A justificativa, no entanto, não convenceu a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que manteve a decisão. Dessa forma, a patinadora russa segue suspensa. A defesa ainda levantou a hipótese da atleta ter usado um copo com resíduos de remédios do avô, além de uma possível ingestão de um suplemento ou medicamento acidentalmente contaminado.
Leia também: Bundesliga: TV Cultura transmite duelo entre Hoffenheim e Colônia neste domingo (11)
Paris 2024: Comitê Olímpico Internacional revela medalhas de ouro, prata e bronze
De acordo com decisão divulgada pelo CAS, a entidade não pôde confirmar que a ingestão de trimetazidina foi acidental. A Corte também não conseguiu determinar se o avô de Valieva realmente fazia uso da substância quando o doping foi detectado, em dezembro de 2021.
De acordo com o CAS, por conta da gravidade do caso envolvendo Valieva, a patinadora foi julgada sem distinção de idade. Ela tinha 15 anos quando testou positivo para trimetazidina. Agora, está com 17.
A Agência Mundial Antidoping (Wada) concordou com a decisão da Corte Arbitral do Esporte, mas solicitou que outras pessoas, como médicos e membros da comissão técnica também sejam investigados.
O Comitê Olímpico Russo, por sua vez, anunciou que vai recorrer da punição à atleta. A reação se dá, especialmente, porque os russos viram o ouro conquistado pela equipe do país nos Jogos de Inverno de Pequim, em 2022, virar bronze. Valieva participou da prova e, por conta do doping, teve seu resultado desconsiderado.
REDES SOCIAIS