A Polícia Civil de Pernambuco confirmou que o ataque a bombas e pedras ao ônibus do Fortaleza foi realizado por membros da Torcida Jovem do Leão, organizada do clube. Além disso, foi concluído que a ação foi premeditada. Três pessoas, reincidentes, foram presas nesta sexta-feira (15).
Inicialmente, os suspeitos estão presos de forma temporária por 30 dias. Todos são investigados pelos crimes de tentativa de homicídio, associação criminosa, dano ao patrimônio e provocação de tumulto.
O delegado Raul Carvalho, da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, afirmou que os detidos já haviam participado de outros crimes.
“Elas são (reincidentes), muitas têm passagem pela delegacia, muitas são conhecidas na delegacia, e muitas já têm o histórico”, confirmou.
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“Essa situação não é mais isolada, é premeditada, o ataque foi proposto à torcida organizada do Fortaleza (Leões da Tuf), que é rival da Torcida Jovem do Leão, então esse é um dos elementos que a gente precisa levar em consideração”, completou.
Dos sete mandados de prisão expedidos, três foram concretizados nesta sexta. A polícia não revelou a identidade das pessoas para não atrapalhar as investigações, que ainda seguem em curso. Apesar disso, a corporação explicou a atuação dos suspeitos no ataque à delegação do Fortaleza.
“Duas pessoas são responsáveis pela organização dos ônibus, e uma pelo fornecimento do artefato (a bomba). A gente já tem identificação de outras pessoas que arremessaram as bombas, as pedras, mas essas pessoas presas são as organizadoras dos ônibus”, disse Raul Carvalho.
“Um integrante que se entregou na delegacia ajudou na investigação. Mas esses presos foram os organizadores do atentado. O que se entregou, ele jogou pedra e continua em liberdade, porque há um comparecimento espontâneo”, concluiu o delegado.
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