Três pessoas foram condenadas pela morte do meio-campista Daniel Corrêa Freitas na noite da última quarta-feira (20).
Embora Edison Brittes Júnior, Cristiana Brittes e Allana Brittes tenham sido os únicos condenados, sete pessoas foram acusadas de envolvimento no assassinato, ao todo.
A pena mais alta foi dada a Edison. O réu confesso foi sentenciado a 42 anos, cinco meses e 24 dias de prisão inicialmente em regime fechado por homicídio triplamente qualificado.
Filha de Edison, Allana foi condenada a seis anos, cinco meses e seis dias de prisão, também em regime fechado inicialmente. Condenada por fraude processual, coação do curso do processo e corrupção de menores, ela respondia ao processo em liberdade e até então, mas saiu presa do júri.
Já Cristiana , mãe de Allana e esposa de Edison, foi condenada a seis meses de detenção e um ano de reclusão em regime aberto pelos crimes de fraude processual e corrupção de menores.
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No total, o júri popular que definiu as penas durou três dias. A expectativa é que a sentença seja decidida ainda hoje. A junta ocorreu no Fórum de São José dos Pinhais, que fica na Região Metropolitana de Curitiba, capital do Paraná.
Aos 24 anos de idade, o jogador de futebol foi encontrado morto no dia 27 de outubro de 2018 em São José dos Pinhais (PR). Segundo a polícia, ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. Ou seja, o julgamento do caso ocorreu mais de cinco anos após o crime, que aconteceu após o atleta participar da festa de aniversário da filha do empresário que confessou tê-lo assassinado.
Daniel era um meio-campista e atuou com as camisas de Botafogo, São Paulo, Coritiba, Ponte Preta e São Bento. Ao longo de sua carreira como jogador profissional, que durou de 2013 a 2018, fez cinco gols nas 63 partidas em que atuou. Vale lembrar que ele também chegou a integrar a seleção brasileira sub-17. Nas categorias de base, jogou pelo Cruzeiro, time do estado em que sua família reside, Minas Gerais.
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