Esporte

Após declaração de Yan Couto, CBF diz que atletas possuem 'autonomia sobre sua própria aparência'

Yan Couto revelou que a CBF pediu para que ele não jogasse com o cabelo pintado de rosa


14/06/2024 15h57

Após o lateral da Seleção, Yan Couto, declarar em entrevista ao UOL que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pediu para que ele não usasse cabelo rosa enquanto atuasse pelo Brasil, a entidade publicou nesta sexta-feira (14) um comunicado oficial.

No texto, a instituição ressaltou que tem um compromisso com a liberdade de expressão de seus atletas e colaboradores.

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"A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual e expressão de gênero.

Relembre declaração

O lateral-direito Yan Couto, do Girona e da seleção brasileira, revelou que a CBF pediu para que ele não jogasse com o cabelo pintado de rosa pelo Brasil.

Yan fez a revelação em entrevista à colunista do Uol Yara Fantoni antes dos jogos da última data FIFA. “Na Seleção vou de cabelo preto, vou tirar o rosa. Pediram. Basicamente isso, pediram, falaram que o rosa é meio ‘vacilão'”, revelou o jogador.

Apesar de não compartilhar da mesma opinião, o lateral aceitou o pedido, e mudou a cor.

Veja comunicado completo da CBF:

A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual e expressão de gênero.

Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceira do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.

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