A Agência Internacional de Testagem (ITA), responsável pelos exames antidopings das principais competições no mundo, divulgou nesta quinta-feira (19) sobre os controles realizados durante a Olimpíada de Paris.
No levantamento, a entidade destacou o recorde de 38,75% dos atletas testados. Até o momento, a ITA relatou cinco casos de doping nos Jogos Olímpicos, além de mais de 40 violações nos seis meses que antecederam a competição. O maratonista brasileiro, Daniel Nascimento, por exemplo, foi flagrado às vésperas das Olimpíadas.
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Os cinco atletas flagrados em Paris são o iraquiano Sajjad Sehen (judô), a nigeriana Cynthia Ogunsemilore (boxe), o afegão Mohammad Faizad (judô), o congolês Dominique Mulamba (atletismo) e a boliviana María José Ribera Pinto (natação). Todos os casos foram direcionados para julgamento e para a Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte.
Ao todo, dois terços dos testes foram realizados em competição, e um terço fora de competição. As amostras vão ser guardadas por 10 anos para análises futuras.
A ITA ainda esclareceu que 90% dos atletas que competiram em Paris foram testados ao menos uma vez nos seis meses que antecederam as Olimpíadas.
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