Instituto Ciência na Rua lança a partir do dia 29 de novembro a HQ “Contra Tempo: Uma Viagem de 200 Anos”. Dedicado principalmente ao público infantojuvenil, fala sobre o Bicentenário da Independência e proporciona ao leitor vivenciar a história de forma ativa junto com a personagem central.
Projeto terá 84 páginas e será publicado semanalmente no site do instituto com previsão de produção de livro impresso após publicações online.
Estreia conta com quatro páginas iniciais. Na sequência, serão duas semanais, de dezembro até o fim de maio de 2022. A partir de junho serão três páginas por semana, até encerramento em 2 de setembro.
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Produção embarca numa viagem histórica, partindo dos dias atuais para voltar ao passado e contar novamente a história da independência. A personagem central da HQ é uma mulher negra, jovem e estudante de história dos dias de hoje.
Imaginária ‘cápsula do tempo’ a faz desembarcar em 1817, em plena Revolução de Pernambuco, em seguida, passa por 1822 e acompanha o centenário da Independência (1922) e avança para 1972, ano do sesquicentenário e período mais duro da ditadura militar, em pleno governo do general Emílio Garrastazu Médici.
“Quando retorna ao ponto inicial, em 2022, a personagem traz na bagagem uma nova compreensão da história do Brasil. Parece sugerir uma visão distópica, mas na verdade é muito atual e real”, revelou o historiador João Pimenta.
O roteirista Igor Marques explicou que “a minha inspiração foi representar o cenário daquela época, trazer os fatos não de forma didática, e sim divertida, para o leitor aprender e ensinar”.
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O Projeto
Idealizadora do projeto, jornalista, pesquisadora e atual presidente do Instituto Ciência na Rua, Mariluce Moura inspirou-se na própria vivência da leitura de histórias em quadrinhos desde a infância.
“Desde que idealizei o Ciência na Rua meu objetivo foi tratar a ciência em amplos aspectos, e isso também inclui as ciências humanas e sociais para contribuir no desenvolvimento e educação do público infantojuvenil. Embora a abordagem da nossa HQ tenha aspecto ficcional, o grande trunfo é o forte embasamento histórico em conjunto com pessoas que pensam e estudam a história do Brasil, a partir de novos pontos de vista e contextos”, disse.
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