Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/Pexels
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Uma rotina de proteção contra vírus e bactérias pode ser importante para saúde das crianças. Com o sistema de defesa ainda em desenvolvimento, os pequenos ficam mais vulneráveis.

A limpeza das superfícies em que as crianças permanecem por mais tempo pode ser limpa com água e sabão. A desinfecção pode ser realizada com produtos específicos para eliminar os vírus e bactérias. Esta etapa é importante para prevenção de possíveis contaminações que não são eliminadas apenas na primeira limpeza.

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Em nota, o coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Otsuka, afirmou que a ação pode ser realizada duas vezes por semana. “É fundamental esperar o produto secar completamente antes de a criança ter contato novamente com o local e mantê-la em local afastado durante a aplicação”, completou.

Os microrganismos podem estar presentes em locais sem que sejam perceptíveis. O quarto das crianças apresenta grande risco para agentes infecciosos. Para evitar os mais resistentes, é necessário higienizar armários, cortinas, chão e tapetes. Os berços e trocadores de bebês precisam ser limpos diariamente e desinfectados ao menos uma vez na semana.

Um risco muitas vezes esquecido é a proliferação de fungos e algumas bactérias nos calçados. Como muitas crianças praticam atividades que pode envolver umidade ocasionada pelo suor ou calor, o ambiente propício pode estar nas sapatilhas de balé ou chuteiras. De acordo com o infectologista, “é importante limpar e desinfetar o interior de todos os calçados fechados, e até mesmo os capacetes, pelo menos uma vez por semana”.

Os bebês também necessitam de cuidados específicos, como, por exemplo, o uso de repelentes, que podem ser aplicados a partir dos 3 meses de vida. Produtos orientados para as idades são importantes na proteção diária.

“Medidas simples podem ajudar no cuidado com a saúde dos pequenos, não apenas em momentos de surtos, mas durante todo o ano. Alguns exemplos de doenças causadas por bactérias que podem trazer risco de contaminação são as diarreias bacterianas e virais. Esses germes podem estar presentes em objetos que são colocados na boca pelos bebês, quando os dentinhos estão apontando, e crianças, já que gostam de explorar os ambientes e acabam colocando as mãos na boca após encostá-las no chão ou apoiá-las em bancadas”, conclui Marcelo Otsuka, em nota.

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