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"Os prognósticos são promissores e, em breve, teremos a vacina Coronavac", diz Doria

Segundo o governador de São Paulo, a vacina não provocou nenhuma reação adversa significativa entre os quase 9 mil voluntários para a testagem e apresentou taxa de 98% de eficiência em idosos


09/09/2020 14h07

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório Sinovac, é segura e tem taxa de eficiência de 98% na imunização de idosos. O imunizante está na terceira fase de testes, com mais de 9 mil voluntários entre médicos e paramédicos, em 12 centros de pesquisa, em seis estados brasileiros.

"Há quase 50 dias, não temos, até o presente momento, nenhum incidente, nenhum registro de reação adversa significativa entre estes quase 9 mil voluntários", afirmou Doria durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (9). "Os prognósticos, portanto, são promissores e, em breve, teremos a vacina Coronavac para imunizar os brasileiros".

Segundo o governador, a Coronavac está passando por todos os processos de segurança, com o acompanhamento de um grupo científico de trabalho, além dos cientistas do Instituto Butantan, e, até agora, apresentou resultados positivos.

Doria ainda lembrou que aumento da importação e a recepção de recursos para a produção da vacina dependerá, majoritariamente, de uma decisão do Ministério da Saúde e do ministro Eduardo Pazuello.

"Havendo disposição, havendo uma visão republicana de prioridade para a saúde dos brasileiros por parte do governo federal e do Ministério da Saúde, a Coronavac poderá suprir o atendimento a milhões de brasileiros que precisam ser vacinados".

O governador também lamentou a interrupção temporária dos testes da vacina de Oxford nesta terça-feira (8), devido a uma reação adversa séria, e destacou que todas as pesquisas em busca de uma vacina eficiente contra a Covid-19 são relevantes neste momento.

"A nossa corrida não é a corrida para saber qual vacina chega primeiro, é a corrida pela vida. Todas as vacinas, mais de uma, que forem boas, positivas, testadas e aprovadas devem ser colocadas à disposição da população brasileira para a sua imunização. Não importa se ela é inglesa, francesa, portuguesa, italiana, espanhola ou russa. A sua eficiência tem que estar comprovada, não importa a sua origem ou a sua marca."

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