O último debate antes das eleições norte-americanas acontece na noite desta quinta-feira (22). De um lado, o democrata Joe Biden ganhou o apoio do ex-presidente Barack Obama na campanha; do outro, o republicano e atual presidente, Donald Trump, afirmou que o país poderá sofrer sob o comando do rival.

Os norte-americanos estão votando antecipadamente em um ritmo sem precedentes na eleição deste ano. Preocupados com o contágio pelo coronavírus e com a contabilização dos votos, mais de 41 milhões de eleitores já fizeram a escolha pelo correio ou pessoalmente antes do dia da eleição, em 3 de novembro.

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Na Carolina do Norte, no último comício antes do debate de hoje, Trump se apresentou como um "guerreiro solitário" contra os Democratas. Ele ainda não poupou ameaças em relação a uma possível vitória de Biden, afirmando que o partido de oposição irá decidir quais negócios poderão existir e quais serão proibidos nos Estados Unidos.

Enquanto isso, Biden ficou em casa desde o começo da semana, preparando-se para o debate desta noite. Em um comício na Filadélfia ao estilo “drive-in”, com pessoas assistindo de seus carros, Obama, que teve Biden como vice em dois mandatos, estreou na campanha atacando Trump. O ex-presidente afirmou que o atual líder do país não demonstrou qualquer interesse em fazer o trabalho ou em ajudar alguém que não seja ele mesmo. Obama também participou de uma pequena mesa redonda comunitária, a fim de encorajar os jovens a encontrarem tempo para votar.

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O primeiro debate, que aconteceu em setembro, foi marcado por insultos pessoais, agressividade, acusações e bate-boca. Com isso, a comissão que organiza os debates nos Estados Unidos anunciou, na última segunda-feira (19), que o microfone de um dos candidatos ficará desligado por dois minutos enquanto o outro estiver respondendo a uma pergunta. Trump e Biden concordaram com a mudança de regras, mas o presidente apontou que considerou a decisão injusta.