Na semana passada, o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles havia atribuído a Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, uma informação publicada pelo jornal O Globo. Segundo a publicação, uma fonte anônima afirmou que a decisão de retirar brigadistas do combate aos incêndios florestais estaria causando atritos com a ala militar do governo.
Nas redes sociais, Salles disse que Ramos deveria deixar de ter uma postura de "Maria Fofoca". Ontem o ministro do Meio Ambiente afirmou que pediu desculpas ao Secretário de Governo e que se excedeu.
Durante um passeio de moto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã de ontem, Ramos afirmou que não havia briga pública entre os dois. Em uma rede social, o ministro afirmou que intrigas não resolvem nada.
Os ataque de Salles ao colega e general da reserva são fruto de uma disputa orçamentária que na semana passada paralisou por quase quarenta e oito horas o Prevfogo, do Ibama. A iniciativa combate incêndios em biomas brasileiros, como o Pantanal e a Amazônia.
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Também com o objetivo de apaziguar a crise, o Ministério da Economia anunciou, na última sexta-feira (23), que destinaria R$ 30 milhões ao Ibama e outros trinta milhões para Instituto Chico Mendes, que cuida dos parques nacionais brasileiros.
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