O Ministério Público denunciou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) por desviar recursos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O procurador do estado afirma que o filho do presidente era o líder de uma organização criminosa que coletava parte dos salários de ex-assessores do parlamentar na Alerj.
Além de Flávio, o MP denunciou também o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e outros 15 ex-funcionários do gabinete do então deputado.
A acusação é fruto da investigação do caso das "Rachadinhas", onde o MP afirma que Bolsonaro recolhia parte dos salários dos assessores contratados pela Assembleia Legislativa. Para lavar esse dinheiro, procuradores acreditam que o parlamentar usou uma loja de chocolates na capital fluminense.
O filho do presidente responderá pelas acusações de lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e apropriação indébita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O ministério público aponta Fabrício Queiroz como operador financeiro do esquema. Na conta bancária do assessor, ex-funcionários depositaram mais de R$ 2 milhões ao longo de 11 anos.
Depois de notificados sobre a decisão do MP, os acusados têm 15 dias para oferecer uma resposta inicial à Justiça. O advogado de Flávio afirmou, em nota, que a tese não se sustenta e que há vícios processuais na denúncia.
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