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Ginásio do Ibirapuera será demolido e poderá ter construção de arena multiuso

Pedido de tombamento do complexo foi rejeitado na última segunda (30) pelo Condephaat


01/12/2020 11h49

Foi rejeitado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) nesta segunda-feira (30), a abertura do processo de estudo de tombamento do Complexo Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, do Ibirapuera.

O local será reconstruído com a criação de uma arena multiuso para esportes e shows, no lugar de uma das pistas públicas de atletismo de padrão oficial na cidade. O ginásio poderá contar com uma área comercial na capital paulista.

Até fevereiro de 2021 a concessionária responsável deve ser escolhida. O novo espaço deverá conter instalações de lojas, hotel, pista de skate e playground. Tudo isso deverá custar ao Estado cerce de R$ 15 milhões ao ano. 

A Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo diz que não há atletas alojados ou em treinamento no complexo desde o início da quarentena, visto que entre maio e setembro, o local abrigou um hospital de campanha.

Leia também: Hospital de Campanha do Ibirapuera vai receber pacientes de Campinas e interior de SP

Os atletas que usavam o Centro de Excelência do complexo, receberão estruturas de alojamento e treinamento na Vila Olímpica Mário Covas, no Butantã (zona oeste) e, por convênio em cidades da Grande São Paulo.

Em nota para o site da TV Cultura, a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo informou que autorização da concessão, garante também espaços gratuitos para a prática de esportes e lazer da população em geral. Outras atividades complementares serão permitidas, como pontos de comércio, lazer e entretenimento, mas como suporte à função principal do complexo.

Leia nota de esclarecimento da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo na íntegra:

O processo de concessão do Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães mantém a função principal do espaço, que é esportiva. Com a modernização a ser realizada pelo concessionário, o local passará a contar com uma arena multiuso moderna e capacitada a receber os mais variados eventos esportivos, o que não ocorre atualmente. O espaço coberto terá capacidade para 20 mil pessoas, o que não existe hoje no município de São Paulo. A Lei Estadual 17.009/19, aprovada pela Assembleia Legislativa e que autoriza a concessão, garante também espaços gratuitos para a prática de esportes e lazer da população em geral - hoje as atividades são restritas a uma pequena parcela de pessoas. Outras atividades complementares serão permitidas, como pontos de comércio, lazer e entretenimento, mas como suporte à função principal do complexo. O Governo de SP, portanto, esclarece que é falsa a informação de que será instalado um shopping no local.

O custo da manutenção do complexo para o estado é de cerca de R$ 15 milhões por ano, onerando os cofres públicos. Com a proposta, os gastos para sua operação serão assumidos pelo concessionário, que vai investir R$ 1 bilhão nas obras e na manutenção do Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães. A concessão vai atrair, ainda, melhorias ambientais, viárias e urbanísticas, além de gerar empregos e renda para o município.

A proposta de abertura do processo de tombamento do complexo no Condephaat foi amplamente discutida entre os conselheiros. A opção contra a abertura do processo foi definida por 2/3 dos membros, incluindo especialistas em História da Arte e Urbanismo e representantes de entidades técnicas e da sociedade civil.


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