UNICEF: Pesquisa nacional revela os impactos da pandemia em crianças e adolescentes

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicou nesta sexta-feira (11), uma pesquisa que alerta a situação das crianças e adolescentes do Brasil durante a pandemia do coronavírus.

Mais da metade dos entrevistados disseram que o rendimento da casa caiu desde o início da pandemia. O que dá 86 milhões de brasileiros. Este percentual é maior entre as pessoas que moram com crianças ou adolescentes.

Em torno de 21 milhões, 13%, das pessoas deixaram de comer por falta de dinheiro. . Entre as classes D e E, o percentual aumenta para 30%. Dos que residem com crianças ou adolescentes, 8% afirmaram que eles deixaram de comer. E entre quem ganha até um salário mínimo, 21%

Cerca de 54% dos matriculados em escolas públicas não receberam merenda durante a pandemia. Outros 9% dos entrevistados disseram que as escolas reabriram, mas apenas 3% disseram que a criança ou adolescente da família voltou.

De julho para novembro diminuiu o número de crianças ou adolescentes que tinham atividades remotas da escola nos cinco dias da semana. Destes, 13% não receberam nenhuma atividade na semana anterior à pesquisa, cerca de 7 milhões.

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O impacto do isolamento social na saúde mental das crianças e adolescentes resultou em problemas no sono, mudança no apetite, humor e menor interesse nas atividades do dia a dia. 54% das famílias afirmaram que o adolescente apresentou algum sintoma relacionado à saúde mental.

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