O ministro Luiz Fux negou o pedido da defesa de Sara Giromini para afastar Alexandre de Moraes do inquérito sobre atos antidemocráticos nesta quinta-feira (24). Essa solicitação já tinha sido negada por Dias Toffoli em julho, que na época era o presidente do STF.
Fux seguiu a mesma linha de raciocínio usada por Toffoli. O ministro afirmou que o regimento interno do STF atribui à Presidência do Supremo competência para rejeitar monocraticamente pedidos semelhantes a esse.
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Os advogados entraram com o pedido alegando que Alexandre de Moraes não poderia conduzir o caso, já que ele estaria agindo como “juiz e vítima” no inquérito. A defesa também acusou o juiz de perseguir Giromini.
Sara Giromini foi presa em junho por ordem de Alexandre de Moraes. Ela era líder do movimento extremista que apoia Jair Bolsonaro. Na época, ele e o grupo atiraram fogos de artifício em direção ao prédio do STF. Ela está cumprindo pena em regime domiciliar.
Pedido Anterior
No mês de julho, a defesa de Giromini fez o mesmo pedido para Dias Toffoli. O ministro explicou que solicitações como essa só podem ser aceitas se houver uma inimizade capital. Segundo ele, o fato de uma pessoa não gostar ou concordar com juiz não constitui motivos de suspeição.
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