Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde de São Paulo, afirmou que sabia que a efetividade da vacina CoronaVac jamais atingiria o índice de 90%. O número exato de eficácia não foi informado, por conta do sigilo contratual do Instituto Butantan, mas o secretário garantiu que é superior a 50%, mínimo exigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o Butantan, os testes clínicos realizados com 13 mil voluntários em todo o país, comprovam que a CoronaVac, desenvolvida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é "extremamente segura". Entretanto, os números obtidos no Brasil são inferiores aos 91,25% de eficácia anunciados pela Turquia com a mesma vacina.
Mesmo assim, Gorinchteyn afirmou acreditar que o imunizante tem os requisitos para ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sua eficácia permitirá reduzir o impacto da Covid-19 na população.
“Nós não sabemos o quanto acima de 50% ficou, se foi 60%, 70% ou 80%. Mas eles [os valores] estão em níveis que nos permitem fazer redução de impacto de doença na nossa população, diminuindo o número de pessoas com doença grave e que infelizmente vêm a morrer”, afirmou o secretário em entrevista à rádio CBN.
A vacina se torna cada vez mais urgente, ao passo que, nesta quinta-feira (24), o país superou 190 mil mortes causadas pela Covid-19.
Confira a matéria do Jornal da Tarde:
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