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O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um estudo sobre o espaçamento entre as duas doses da vacina da Pfzer/BioNTech contra a Covid-19. O grupo sentiu a necessidade de fazer essa análise, pois Reino Unido e Dinamarca optaram por essa estratégia visando imunizar mais pessoas.

De acordo com o levantamento feito pelo grupo, é aceitável que a segunda dose da vacina seja aplicada até seis semanas depois da primeira. Mas é recomendado que a segunda aplicação fosse feita em um intervalo entre três e quatros semanas.

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Esse número foi alcançado graças a análise dos ensaios clínicos realizados com a vacina da Pfizer. A aplicação da segunda dose pode ser feita, no máximo, 42 dias depois da primeira. Mais do que isso, a imunização pode não ocorrer.

Mesmo com a aprovação do Sage sobre aplicar a segunda dose depois de seis semanas, muitos especialistas afirmam que faltam dados sobre o funcionamento da vacina caso ela seja aplicada num intervalo de tempo maior.

Porque aumentar o intervalo de tempo das doses?

As autoridades de Reino Unido e Dinamarca afirmam que querem vacinar o maior número de pessoas possíveis com a primeira dose. Segundo dados do Comitê Conjunto de Vacinação de Imunização, a primeira dose já garante uma proteção substancial em casos de Covid-19 grave.

Além disso, alguns países também pode sofrer com falta de insumos para a vacinação. A Dinamarca, por exemplo, a velocidade da campanha tem ficado abaixo do previsto pela escassez de ampolas e de estrutura para aplicá-las. Com um intervalo maior de aplicação da segunda dose, o país poderia trabalhar para adquirir mais material. 

Abrir mão da segunda dose?

Independente do intervalo de tempo para tomar a segunda dose da vacina, é fundamental que ela seja aplicada, afirmou o Sage.

Ainda estão sendo feitos estudos sobre esse intervalo, mas que está descartada a possibilidade de tomar a vacina apenas uma vez.