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Prefeito de Manaus admite colapso no sistema de saúde e pretende construir mais 22 mil covas

Recém empossado, prefeito afirma que se não situação não melhorar, cidade não terá covas para mortos em três meses


05/01/2021 19h45

Manaus passa por um momento delicado no combate contra o novo coronavírus. O prefeito David Almeida (Avante) disse, nesta terça-feira (5), que a cidade vive um novo colapso no sistema de saúde por conta do aumento de casos e internações. Se o nível de mortalidade continuar igual ao das últimas semanas, só terá covas para no máximo três meses, segundo ele.

Para tentar aliviar a situação da cidade nas próximas semanas, Almeida vai construir 22 mil covas em Manaus, visando não colapsar o sistema funerário. Desse total, seis mil será no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, o maior de Manaus.

Leia também: Ministério da Saúde vai fazer censo para entender queda na vacinação infantil

A capital do Amazonas registrou 177 novas hospitalizações nas últimas 24h e a ocupação de leitos de UTI da rede pública do estado está na casa dos 92%. Na rede privada, a situação é ainda pior, pois todos os leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estão sendo utilizados.

A situação nos hospitais não ficava tão grave desde maio. Na época, os hospitais do estado registram 168 internações em um único dia. Os números de hoje já são maiores.

Por conter o avanço do vírus, o governo do Amazonas decretou alerta roxo, o nível de maior risco de infecção para a população. Todos os comércios não essenciais deverão permanecer fechados nos próximos dias.

Além disso, há um pedido no Tribunal de Justiça do estado para que o governo faça uma testagem em massa na população para calcular a incidência da doença.

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