O Ministério da Saúde informou neste último sábado (30), que o Brasil vai receber de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford via aliança Covax, consórcio da OMS para garantir o acesso das vacinas, a partir de fevereiro. O imunizante da AstraZeneca em parceria com a universidade inglesa possui autorização da Anvisa para uso emergencial e já está sendo aplicada no país.
A aliança Covax é uma coalização de mais de 150 países criada pela Organização Mundial da Saúde para impulsionar o desenvolvimento e garantir uma distribuição o mais uniforme possível das vacinas. O Brasil entrou nesse grupo no ano passado afim de garantir os imunizantes.
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Segundo o ministério, a Covax já garantiu as doses da vacina de Oxford para fevereiro, mas não especificou a data. O consórcio também possui parceria com a Pfizer, mas como o Ministério não possui acordo com a farmacêutica, ainda não é possível receber as doses.
Para essas novas doses, a Anvisa vai fazer uma nova avaliação. Se o novo carregamento vir do laboratório da Índia, como as primeiras doses, a agência simplesmente amplia a autorização que já foi dada. Mas se as vacinas forem produzidas em um laboratório em outro país, a Anvisa terá que analisar um novo pedido de uso emergencial.
Sputnik V no Brasil
Além da vacina de Oxford, o Brasil também pretende comprar a vacina russa Sputnik V. A informação foi do próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, caso a Anvisa autorizar o imunizante, a compra será feita.
A pedra no caminho para a Sputnik V é a documentação. No início de janeiro, foi feito um pedido junto a Anvisa para o uso emergencial da vacina russa, mas ela foi negada justamente por falta de informações.
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