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Governo brasileiro negocia a compra de 30 milhões das vacinas Sputnik V e Covaxin

Negociações começam depois da Anvisa anunciar mudanças nas regras para o uso emergencial de vacinas no Brasil


03/02/2021 19h36

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (3), que negocia a compra de 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V, vacina desenvolvida pelo Instituto Russo Gamaleya, e Covaxin, desenvolvida pelo Bharat Biotech. O governo vai se reunir com representantes dos laboratórios na próxima sexta-feira (5) para acertar os detalhes. Caso sejam adquiridas, o Brasil passaria ter quatro vacinas disponíveis para a população.

Em nota ao site da Cultura, o Ministério afirma que pretende receber as doses da vacina ainda no mês de fevereiro. Além disso, a nota também explica quais os objetivos no encontro da próxima sexta(6). "Serão discutidos os termos contratuais conforme minutas de contrato solicitadas no dia de hoje, com as bases das negociações, cronograma de entregas e valores das doses dos imunizantes".

Se o acordo para as vacinas for fechado, serão entregues ao Brasil 10 milhões de doses da Sputink V entre fevereiro e março, e que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA e 8 milhões de doses no Brasil.

No caso de acordo com a Covaxin, 8 milhões de doses poderão ser entregues em fevereiro pela companhia da Índia, e mais 12 milhões em março. 

Mudanças da Anvisa

A investimento do governo começa logo depois da Anvisa anunciar mudanças para o uso emergencial de vacinas no país. A principal delas é o fim da exigência de que tenha estudos de fase 3 em andamento no Brasil. Se os testes forem feitos em outros países, eles já serem validados pela Agência Nacional.

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Além das exigências referentes a fase 3, as empresas responsáveis pelos pedidos devem se comprometer a concluir o desenvolvimento da vacina em todos os aspectos. Isso significa que elas devem apresentar e discutir os resultados com a Anvisa.

A União Química, farmacêutica responsável por trazer a Sputnik V para o Brasil, tinha esbarrado em burocracias da Anvisa. O pedido de uso emergêncial para o uso da vacina russa tinha feito em 15 de janeiro, mas não foi aprovado por falta de testes no país.

Outras vacinas

Com as mudanças feitas pela Anvisa, a importação de outras vacinas fica mais fácil. Além da Sputnik V e Covaxin, outros laboratórios têm testes em fase 3 em outros países. A vacina da Moderna, empresa americana por exemplo, já tem resultados de pesquisas publicados em revistas científicas.

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