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Divulgação/Governo de São Paulo
Divulgação/Governo de São Paulo

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda (8) uma operação de imunização em massa contra a Covid-19 no município de Serrana, interior paulista. Com a vacinação de toda a população maior de 18 anos da cidade, o Instituto Butantan busca avaliar a eficiência da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo órgão em parceira com a chinesa Sinovac, na redução do contágio.

O programa foi anunciado em coletiva de imprensa do governo paulista no Palácio dos Bandeirantes. Segundo o governador, João Doria, aproximadamente 30 mil moradores da cidade serão imunizados a partir de 17 de fevereiro. “A vacina do Butantan será testada na cidade de Serrana, no interior do Estado de São Paulo, para provar que, além de eficaz e segura, também pode reduzir o contágio”, afirmou Doria.

"Eficiência da vacinação, de uma forma bem simples, é determinar qual o efeito da vacinação em massa sobre a evolução da epidemia. Normalmente esses dados aparecem após os programas de vacinação. [...] Aqui, não. Desenhamos, além do estudo de eficácia, um estudo de eficiência", explicou Dimas Covas, diretor do Butantan. 

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Segundo ele, o estudo deve acelerar significativamente a obtenção de dados a respeito da eficiência da vacina, que poderão ser apresentados em três meses. "É o primeiro estudo dessa natureza que vai ser feito no mundo. É um estudo inovador", afirmou Covas.

O município de Serrana foi escolhido por uma junção de fatores, explica o diretor do Butantan. Trata-se de uma cidade relativamente pequena, que não exige uma quantidade muito elevada de doses para realizar a vacinação em massa; o município também tem alta taxa de infecção por Covid-19, o que facilita a avaliação do efeito da vacina. Além disso, foi considerada a proximidade do local a um centro de pesquisa ligado ao governo do estado. 

Com cerca de 45 mil habitantes, Serrana dispõe de um hospital estadual e tem alta taxa de infeção pelo coronavírus - o dobro da cidade vizinha de Ribeirão Preto, localizada a 10km do município.

"Foi montado um sistema de vigilância onde todos os moradores foram submetidos a um censo e a um processo de geo-referenciamento. Então, à medida que prossegue a vacinação, nós vamos controlar o que vai acontecer com a epidemia: número de casos, de exames positivos, internações, consultas médicas, e assim por diante", afirmou Covas. 

Mais detalhes serão apresentados na coletiva de imprensa do dia 17 de fevereiro, data do início do projeto. 

Assista ao trecho da coletiva de imprensa do governo paulista: