O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o Exército Nacional e o Ministério da Saúde têm 15 dias para apresentarem informações sobre a fabricação e a distribuição de cloroquina. O prazo foi dado pelo ministro Benjamin Zymler, relator de uma das ações acerca da conduta da pasta no combate à pandemia de Covid-19.
O Tribunal solicita, no documento, dados sobre a distribuição de 3 milhões de comprimidos do produto, que o Brasil recebeu como doação dos Estados Unidos, ainda em 2020. Também são esperadas informações referentes a produção de comprimidos por parte do laboratório farmoquímico do exército e se houve procura de secretarias estaduais pelo volume destes remédios.
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Após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se contradizer e falar que jamais teria recomendado nenhum medicamento para tratamento precoce de Covid-19, o TCU chegou a cobrar um posicionamento oficial da pasta.
No documento, o Tribunal de Contas da União alega uma ilegalidade na utilização de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) na compra de cloroquina para o combata ao novo coronavírus.
Estudos científicos não comprovaram a eficácia do medicamento para infecções pelo novo coronavírus. No entanto, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) recomendou, por diversas vezes, a cloroquina como um “tratamento precoce”, além de ter comprado e compartilhado o medicamento para cidades e estados.
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