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Flickr/Ministério da Saúde
Flickr/Ministério da Saúde

O plano nacional de vacinação não deve acontecer no ritmo esperado. Isso porque o Ministério da Saúde deverá entregar apenas 5,6 milhões de doses no mês de fevereiro. No planejamento inicial, divulgado por Eduardo Pazuello, estava previsto 11,3 milhões.

Impasse com laboratórios e atraso na entrega de insumos farmacêuticos (IFA) foram os principais responsáveis pelo problema das vacinas. O Ministério contou com doses de imunizantes que não ficarão prontos até o fim do mês.

Um dos principais problemas que a Pasta tem é o embate com o Butantan. Na última semana, Elcio Franco, secretário executivo da Saúde, responsabilizou o instituto pelo atraso da entrega da vacina à população. Em nota, o instituto diz que a demora do governo federal em assinar o contrato atrasou a produção de vacinas no país.

Além disso, o governo federal afirma que contava com 9,3 milhões de doses da Coronavac até o fim de fevereiro. Mas, o instituto paulista mostrou o cronograma de entrega de vacinas para mostrar que nunca prometeu essa quantidade de imunizantes. Entre 2 de fevereiro e 2 de março, o Butantan pretende enviar 4,5 milhões de doses ao Ministério.

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Ainda em nota, o Butantan culpa o Ministério pelo atraso o envio da IFA da China. “Até 10 de janeiro havia total insegurança por parte dos parceiros chineses, não só da Sinovac, mas inclusive do governo chinês, de qual seria o futuro dessa parceria. Obviamente que isso teve impacto profundo nas decisões de exportação de matéria-prima”.

Envio da Vacina de Oxford

O Ministério da Saúde também enfrenta problemas com a vacina de Oxford. Tudo começou com o atraso no envio das primeiras duas milhões de doses vindas da Índia em janeiro. Logo em seguida, a Fiocruz alegou atraso na entrega da IFA, afetando na produção nacional do imunizante.

Um novo atraso com essa vacina pode acontecer nas próximas semanas. A Fiocruz não tem data exata de entrega de outras duas milhões de doses, que seriam enviadas da Índia. No planejamento de Pazuello, isso deveria acontecer até 28 de fevereiro.

Caso realmente atrase a entrega dessas duas milhões de doses, o ministério só conseguirá entregar 3,6 milhões de vacinas em fevereiro.

O que acontece nos próximo meses?

Se houve problema com entregas de vacinas em fevereiro, pode acontecer também nos próximos meses? A resposta é sim. O cronograma apresentado por Pazuello aos governadores na semana passada fala em entregar 230 milhões de doses até julho. Nessa conta, estão previstas vacinas da Pfizer, Jannsen, fabrica da Johnson & Johnson, Sputnik V e Covaxin. Nenhuma foi adquirida ainda e nem possui aprovação da Anvisa.

O caso fica ainda mais complicado nas vacinas da Pfizer e da Jannsen, pois o ministério faz a ressalva de que os documentos dessas farmacêuticas possuem “limitações jurídicas para contratação”. Então, o governo federal deve analisar cada um desses contratos, o que pode causar mais atrasos.