Hamilton Mourão foi questionado sobre a carta publicada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Esta sugere medidas urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde, como por exemplo, um toque de recolher nacional.

Em contrapartida, Mourão afirmou que “não adianta querer impor algo nacional” para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos de Covid-19 no Brasil.

"Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, declarou.

Para Mourão, a solução é acelerar a vacinação e realizar de campanhas de conscientização da população.

Leia também: Grupo contra o lockdown no DF ateou fogo em pneus na BR-070

Carta do Conass

Por meio do documento, a entidade recomendou medidas que devem ser adotadas em território nacional e disse que “o Brasil vive o pior momento da crise sanitária provocada pela Covid-19”.

Além disso, também defendeu que “a ausência de uma condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de medidas qualificadas para reduzir interações sociais”.

Entre as medidas, estão:

Proibição de eventos presenciais, inclusive atividades religiosas;

Suspensão de aulas presenciais em todo o país;

Adoção de toque de recolher nacional;

Fechamento de bares e praias;

Ampliação de testagem e acompanhamento dos infectados;

Criação de um Plano Nacional de Comunicação para esclarecer a população da gravidade da situação.