O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) deixou o Batalhão Especial Prisional da PM em Niterói, no último domingo (14), depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar sua prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica. O ministro negou um pedido de liberdade provisória.
Silveira estava preso desde 16 de fevereiro, quando divulgou um vídeo em que fez ataques a ministros do STF, defendeu a ditadura civil-militar no país e o AI-5, instrumento mais duro do período.
Moraes autorizou que o deputado participe remotamente das sessões da Câmara dos Deputados e determinou o envio de um relatório semanal pela central de monitoramento eletrônico. O ministro proibiu que Silveira tenha acesso a redes sociais, assim como sua assessoria. O deputado também não poderá dar entrevistas, receber visitas e ter contato com investigados em inquéritos do STF que apuram organizações de atos antidemocráticos e a divulgação de "fake news". Caso Silveira descumpra as medidas, a ordem de prisão será restabelecida.
A defesa do deputado recorre da decisão por considerá-la desprovida de fundamentação.
Veja reportagem do Jornal da Cultura:
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