Exatamente um ano após as primeiras medidas de restrição contra a Covid-19 estabelecidas em Belo Horizonte, a cidade registrou 127.038 testes positivos para o novo coronavírus e 2.957 mortes em decorrência da doença. No dia em que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decretou estado de emergência, havia um caso confirmado na capital mineira.
Desde o último sábado (13), BH adotou medidas mais duras para conter o avanço da pandemia. “Passam a ser proibidas caminhadas/corridas esportivas nas pistas, enquanto praças e parques deverão permanecer fechados”, diz a nota da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Dois dias depois, os bares e restaurantes foram proibidos de funcionar com as portas abertas e restringiram as vendas ao serviço de delivery. Na nota, a SMS também ressalta: “lojas de conveniência em postos de gasolina só poderão funcionar de segunda a sexta-feira até as 18h. Missas, cultos e demais celebrações religiosas presenciais ficam vedadas.”
Leia mais: Mais de 400 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas no mundo
Quando as medidas mais restritivas foram comunicadas, 89,2% dos leitos de UTI na cidade estavam ocupados, segundo dados da SMS. O prefeito Alexandre Kalil lamentou por “irresponsáveis e baderneiros” e garantiu que haverá fiscalização. “Teremos uma fiscalização implacável com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes sérios, bares sérios, gente séria, pagar por irresponsáveis.”
Na nota, também é confirmado que o prefeito iniciou conversas para comprar 4 milhões de doses da vacina Sputnik V, para a imunização de 2 milhões de pessoas.
REDES SOCIAIS